quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

TRAFICANTE ROGÉRIO 157 É PRESO EM OPERAÇÃO DA POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO

Rogério Avelino dos Santos, o Rogério 157, foi encontrado na ação que mobiliza 2,9 mil homens de várias corporações. Outro líder do tráfico, Reinaldo Santos de Sena, conhecido como Dedé da Mangueira, também é alvo da operação.

Mauro Pimentel/AFP
Rogério Avelino dos Santos, o Rogério 157


Chefe do tráfico na Rocinha e apontado como um dos responsáveis pelo início da guerra na comunidade em setembro deste ano, Rogério Avelino dos Santos, o Rogério 157, foi preso na manhã desta quarta-feira (6/12), na comunidade do Arará, no Rio de Janeiro. O traficante foi localizado durante uma ação conjunta das polícias Civil, Militar e Federal, da Força Nacional e das Forças Armadas em comunidades nos morros da Mangueira, do Tuiuti, de Mandela e Arará, na zona Norte do Rio de Janeiro.

Desde que ficou foragido, Rogério 157 vinha circulando por várias comunidades. A prisão dele só foi possível, segundo as forças de segurança que participaram da ação, por conta de um compartilhamento de informações entre várias delegacias. Ele estava escondido em uma casa praticamente nos fundos da cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, onde estão presos o ex-governador Sérgio Cabral e outros envolvidos na Operação Calicute. À polícia, ele contou que estava escondido no Morro da Mangueira, em São Cristovão, segundo a delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, que participou da força-tarefa.

A decisão de ir para a favela do Arará foi tomada durante a madrugada de hoje, já que o traficante achava que "indo para lá não seria encontrado, porque o aparato policial não seria deslocado para uma comunidade pequena". Ao notar o cerco, ele ainda pulou o muro da casa onde se encontrava e se escondeu na residência ao lado, debaixo de uma cama. No depoimento, o traficante explicou que a casa era da prima dele, que morava sozinha. Ao ser abordado pelos policiais, ele deu o nome de Marcelo de Souza Silva, mas como não tinha documentos, os policiais perguntaram sobre o nome do pai da moradora, que ele não soube dizer.

Segundo a delegada, a partir daí, o criminoso caiu e contradição. Vendo que seria descoberto, ele chegou a oferecer propina aos policiais, ao falar que "tudo poderia ser resolvido em 20 minutos". Participaram da prisão agentes da 12ª e da 13ª delegacias policiais, localizadas em Copacabana, na Zona Sul do Rio. De acordo com a polícia, não houve tiros durante a prisão do traficante.

Correiobraziliense


Nenhum comentário: