terça-feira, 10 de outubro de 2017

POLICIAL CIVIL É PRESO POR SUSPEITA DE ATUAÇÃO EM GRUPO DE EXTERMÍNIO


Na manhã desta terça-feira (10), um agente da Polícia Civil, que trabalhava na delegacia de São Gonçalo do Amarante, foi preso por suspeita de integrar um grupo de extermínio, responsável por vários assassinatos realizados este ano na cidade de Ceará-Mirim, na Grande Natal. De acordo com a investigação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e da Força Nacional (FN), o policial civil usava o cargo para orquestrar crimes e prejudicar as investigações. O grupo de extermínio que ele integra é apontado como responsável por mais de 50 assassinatos somente em 2017. 

Além dele, também foram presos preventivamente um vigilante e uma mulher. Como o processo relativo aos três ainda está sob segredo de Justiça, os nomes não foram divulgados. 
Resultado de imagem para GAECO

Investigação 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN apurou que a maioria dos homicídios ocorridos este ano em Ceará-Mirim tem a mesma característica: as vítimas são mortas quase sempre nos mesmos horários, após arrombamento das casas onde estavam, são pessoas ligadas a ilícitos e são executadas de forma brutal, geralmente com tiros na cabeça e na região cervical. Além disso, os assassinos utilizam roupas pretas e balaclavas para dificultar a identificação. 

O Ministério Público já apresentou denúncia contra os três presos. Na investigação, o MPRN mostra a necessidade da prisão dos três para a garantia da ordem pública. Isso devido à periculosidade do agente e à sua acentuada propensão para, em liberdade, praticar outros delitos.

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